sábado, 25 de setembro de 2010

triste ilusão

Pensei que fosse desmaiar
As faces tingidas de vermelho
Tudo por causa do teu olhar
E da simples palavra que lançou
Nunca pensei que um simples olá
Fosse causar tando dano
Meu coração pulava agitado
Minhas pernas fraquejaram
Um calafrio percorreu meu corpo
Não consegui responder
A voz ficou trancada
E o momento então passou
Você foi ao encontro de outra
Teus lábios não beijaram os meus
Tuas mãos não tocaram meu corpo
A magia então se perdeu
Uma lágrima de meus olhos correu
Disfarcei para ninguém ver
Saí caminhando sozinha
Voltei a ser apenas eu.


sábado, 4 de setembro de 2010

Eu acho que a gente devia ser o que é...
Vivemos tão preocupados com o que os outros vão pensar da gente que nem nos lembramos da nossa identidade...

Vamos à escola, ao trabalho, ao restaurante... Com frases prontas para falar aos amigos, quer dizer, colegas... Porque, quando saímos com nossos verdadeiros amigos, somos quem somos, e não quem as pessoas querem... Nos divertimos, ou até fingimos que estamos alegres, só para causar uma boa impressão... E saímos acabados, dessa diversão fingida...

Quando é a escola, é diferente... Vamos com o uniforme e uma coisinha a mais, que vai definir se você é legal ou não para os seus conhecidos... Não acredita? Tenta ir com uma calça laranja fluorescente e sapatos tamanho 40, pra você ver se alguém vai falar com você do mesmo jeito que falariam se você estivesse com um jeans e um all star...
A escola é um lugar cheio de falsidade... Mas é bom também... Isso é inexplicável...

E o trabalho é um pouco diferente... Você vai para lá com a intenção de trabalhar, é claro, mas acaba tendo que causar uma boa impressão para os seus colegas... E aí você volta desses lugares cansado...
E vamos para casa...

Em casa você é outra pessoa totalmente diferente, mas ainda não é você... Você é uma pessoa com sua mãe, outra com o seu pai, e outra com seus irmãos...
Assim eu chego à conclusão de que só somos nós mesmos quando estamos sós... Mas depois de um dia inteiro, um ano inteiro, uma vida inteira sendo outras pessoas, no fim, o seu eu verdadeiro se perde no meio de toda essa loucura... E você vira uma pessoa imaginária, que tem tudo o que sempre quis, mas não sabe qual o propósito disso tudo...